Sendo o selo portador de uma imagem, necessariamente um símbolo de identidade e de poder de uma pessoa, de um grupo ou instituição, era em si mesmo um veículo de criação artística, apoiada em fórmulas iconográficas e emblemáticas rigorosas. Eram símbolos fáceis
de reconhecer e que transmitiam uma ideia precisa da sociedade
e da hierarquia nela presente, assim como das funções que cabia a cada um desempenhar (MORUJÃO, SARAIVA, 2014).
Deste modo fazemos a indispensável ligação entre este projecto e outras iniciativas dedicadas ao clero secular medieval português, também promovidas pelo Centro de Estudos de História Religiosa,
e que têm contado com a participação directa de Maria
do Rosário Barbosa Morujão e Anísio Miguel de Sousa Saraiva investigadores que integram a equipa do Sigillvm.